Disse-me que valeu a pena esperar. E que se de antemão soubesse o que viria, tinha esperado o dobro do tempo, se preciso. Quis-lhe a crença. Quis-lhe a fé. Quis um novo acordar dentro da rotina de todos os dias. Quis andar de bicos de pés para não atormentar o silêncio que soaria a tudo, menos que estou sozinha. Quis rodopiar no corredor de uma casa vazia e voltar para uma cama que, sem pena nenhuma, seria só minha. Há uma imaturidade perdida por aqui. Uma consciência visceral ganha de ti. Um autoconhecimento que a determinada altura me faz mais feliz. Ela estava realmente convicta do que dizia, e é de pessoas assim que o mundo precisa. Pessoas que acreditam. E que fazem acreditar quem quase desanima.
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